Saindo da rotina dos poemas, hoje vamos apresentar 14 contos de terror de duas frases, ou microcontos.
Uma garota ouviu sua mãe chamá-la do andar de baixo. Quando ela estava chegando às escadas, ouviu a voz de sua mãe chamá-la do quarto no segundo andar.
2 - Não é normal.
Carlos teve uma infância solitária. É difícil fazer amigos quando se é a única criança da escola a projetar duas sombras diferentes ao mesmo tempo.
3 - Minha irmã.
Minha irmã diz que mamãe foi que a matou, mas mamãe diz que eu nunca tive uma irmã.
4 - A foto.
Todo dia, aparece em meu celular uma foto de mim mesmo dormindo. Eu moro sozinho.
5 - Observador?
Pela janela do quarto, alguém me observava, sorrindo. Eu moro no décimo quarto andar.
6 - Fofo e assustador.
Nada melhor que o riso de uma criança. A não ser que seja madrugada, e você more sozinho.
7 - Duas filhas.
– Papai, olha se tem monstro debaixo da minha cama?
O pai, paciente, se abaixa para olhar, e encontra o filho encolhido, escondido debaixo da cama. Apavorado, o garoto sussurra:
– Papai, tem alguém em cima da minha cama.
8 - Retrato.
Sempre que alguém da minha família morre, penduramos seu retrato em cima da lareira. Hoje, quando cheguei em casa, me deparei com o meu.
9 - Oração.
Minha família era religiosa, mas estranha. Sempre antes de uma refeição, mamãe dizia:
8 - Retrato.
Sempre que alguém da minha família morre, penduramos seu retrato em cima da lareira. Hoje, quando cheguei em casa, me deparei com o meu.
9 - Oração.
Minha família era religiosa, mas estranha. Sempre antes de uma refeição, mamãe dizia:
– Meninos, não mexam na comida antes de orarmos. Deem as mãos e agradeçam pelo alimento. Agora, podem retirar a mordaça dele: a súplica realça o sabor.
10 - Os amigos.
Enzo insistia em dizer que queria brincar com seus amigos, que moravam na casa a três terrenos do dele. O estranho era que ali ficava um orfanato fechado aonde, há 2 anos, ocorreu um massacre.
11 - Pare, por favor.
Minha filha não para de chorar e gritar no meio da noite. Eu visito o túmulo dela e peço para ela parar, mas ela diz que só vai parar se eu me juntar a ela.
10 - Os amigos.
Enzo insistia em dizer que queria brincar com seus amigos, que moravam na casa a três terrenos do dele. O estranho era que ali ficava um orfanato fechado aonde, há 2 anos, ocorreu um massacre.
11 - Pare, por favor.
Minha filha não para de chorar e gritar no meio da noite. Eu visito o túmulo dela e peço para ela parar, mas ela diz que só vai parar se eu me juntar a ela.
12 - O casal.
Os dois pararam diante da porta.
— Não quero entrar. — ela disse.
— Por quê? — ele perguntou.
— Na última vez em que estive aqui, eu morri.
13 - A pensão.
Os dois pararam diante da porta.
— Não quero entrar. — ela disse.
— Por quê? — ele perguntou.
— Na última vez em que estive aqui, eu morri.
13 - A pensão.
Marcos alugou um quarto numa pensão, na última noite de sua viagem. Enquanto caminhava para seu quarto, viu um quadro em uma das paredes, com uma menina desenhada, o olhando fixamente. No outro dia, enquanto ia tomar café, viu que, onde estava o quadro, agora tinha uma janela.
14 - Olho no olho.
Não tenha medo de monstros em seu quarto. Você pode olhar para baixo, para direita, para esquerda, para trás, ou para qualquer direção. Mas nunca olhe por dentro do buraco da fechadura: eles odeiam contato visual.
14 - Olho no olho.
Não tenha medo de monstros em seu quarto. Você pode olhar para baixo, para direita, para esquerda, para trás, ou para qualquer direção. Mas nunca olhe por dentro do buraco da fechadura: eles odeiam contato visual.
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